Delirium tremens


Este post é evidentemente uma mentira e uma desonestidade que, infelizmente, se tornaram típicas no seu autor. Assim de repente não sei onde é que escrevi que acho isto, ou parecido a isto, que João Galamba me atribui. Não foi certamente no artigo do Público que Galamba citou. Nunca me referi nem nunca escrevi sobre processo algum que envolvesse antigos administradores do BCP, pelo que nunca afirmei que estes factos "não passam de um mero boato". O que se passará com o dr. Galamba que começa a parecer-se demasiado com o chefe, ao ponto de colocar na boca dos outros opiniões que eles jamais transmitiram? Dizer, tal como muitos hoje o fazem, que a administração do BCP foi alvo de um golpe político por gente ligada ao socratismo, e que o banco foi usado politicamente (nunca esquecer as escutas do Face Oculta), e que essa dependência fragilizou a imagem pública do BCP, além dos episódios de abuso de poder subjacentes, não significa isentar quaisquer responsabilidades que outros eventualmente tenham. A cronologia do golpe já todos a conhecemos de trás para a frente (só precisamos de versões mais actualizadas). Mas ficámos todos a perceber melhor o que se passou no BCP, nestes anos de desvergonha socrática, com os magníficos esclarecimentos de Galamba. Armando Vara, o benemérito, foi metido numa lista concorrente para a administração do banco, com o objectivo salvífico de arrumar a casa dos desmandos que por lá estavam a ser feitos. Talvez o estado delirante, aqui vagamente patético, seja deste jovem e promissor deputado do PS que nos últimos anos tem assumido um padrão constante: mostrar por todos os meios e contra todas as evidências que consegue ser o mais fiel dos discípulos socráticos. Comovente.