E no entanto

Louçã e Jerónimo querem regressar a 75 e, explorando a crise mais os seus ressentimentos, retomar a onda de nacionalizações que dizem ter salvo à época a economia portuguesa. Indemnizações, dizem eles, só à "posteriori", como se fosse "um assunto a ver". Infelizmente para eles, a História não se repete. Em 75, Portugal podia ser uma bagunça jurídica. Hoje, o direito de propriedade está na constituição portuguesa, na convenção europeia dos direitos do homem, na carta dos direitos fundamentais da Europa, nos pactos internacionais de direitos civis, políticos e económicos e por aí fora. Louçã e Jerónimo, se bem que vivam em Marte, não podem estar contra tudo isto, pois não?