E aqui vamos nós outra vez, digo eu

Curioso. Dizem que discordam absolutamente, mas não deixam de insistir na história da educação para a saúde. Já percebemos que se espantam muito com a contestação da educação dos jovens para a saúde. Eu contestei esse ponto? Pelo contrário, aceitei-o sem reservas.
Aparentemente perceberam que sou pragmático, mas depois vem o desfoque, a desconcentração. Com meio minuto sem distracções entenderemos facilmente onde nos desentendemos.
Dedinhos quietos uns segundos, sff.
Repito: educação para a saúde, sim. Informação sobre riscos, doenças, contraceptivos, divulgação científica, passarinhos e abelhas, homens e mulheres. Tudo. A mecânica toda, desde que comece em idade adequada (parece-me uma condição moderada).

Como espero que se perceba desta vez, não é a educação para a saúde, a informação sobre os factos da vida, que me incomoda.
(Para abreviar) o meu problema é o Estado pretender ir muito para além disso. Dedicar-se, usando as suas palavras (em itálico), a ensinar competências pessoais subjacentes a uma sexualidade gratificante e toda a demais tralha que consta da Lei n.º 60/2009.

Ora, eu quero o Estado longe da gratificação sexual das crianças (e dos adultos). Não quero os funcionários do ministério da educação a ensinar técnicas de melhoria dos relacionamentos afectivo-sexuais dos jovens (o itálico é a transcrição rigorosa de um dos objectivos da Lei 60/2009. Há outros, para quem quiser ler).

Acho bem que informem sobre estas matérias, acho muito mal que doutrinem. Acham estranho? Devo ser um fundamentalista.