De facto, este ano não há alma penada que escape à praga do orçamento. E, vendo bem, não espanta. A televisão, que é quem comanda a vida, resolveu adptá-lo como o tema in das últimas semanas. Vai daí, tem sido uma sucessão de "rondas de negociação" em directo, conferências de imprensa noite fora, mesas redondas e sub-mesas redondas, inquéritos de rua, "especialistas", flash interviews e até jogos de apostas, tudo com um fino tratamento noticioso de uma reportagem futebolistíca em dia de clássico. A futebolização do orçamento é apenas um aspecto menor da futebolização do país, em que nem o jargão à Rui Santos falta: na televisão - lá está - ouço um desgraçado apanhado no meio da rua a falar da relevância do "documento" para a nossa vida colectiva. Irra.
O documento
De facto, este ano não há alma penada que escape à praga do orçamento. E, vendo bem, não espanta. A televisão, que é quem comanda a vida, resolveu adptá-lo como o tema in das últimas semanas. Vai daí, tem sido uma sucessão de "rondas de negociação" em directo, conferências de imprensa noite fora, mesas redondas e sub-mesas redondas, inquéritos de rua, "especialistas", flash interviews e até jogos de apostas, tudo com um fino tratamento noticioso de uma reportagem futebolistíca em dia de clássico. A futebolização do orçamento é apenas um aspecto menor da futebolização do país, em que nem o jargão à Rui Santos falta: na televisão - lá está - ouço um desgraçado apanhado no meio da rua a falar da relevância do "documento" para a nossa vida colectiva. Irra.
por
Eduardo