José António Cerejo está pacientemente e sobriamente a descascar o processo Freeport, que deixou de estar em segredo de justiça desde o passado dia 27. São demasiados indícios uns ae trás dos outros que apontavam para a utilidade em ouvir e investigar aquele que foi o responsável político máximo pela autorização do Freeport, para que alguns detalhes duvidosos do processo de licenciamento pudessem ser esclarecidos. Isso não foi possível e, sabemos hoje, Pinto Monteiro mentiu quando disse que os procuradores tiveram todas as condições para fazer a diligência e Cândida Almeida mentiu quando disse que a diligência em causa seria inútil pois não acrescentaria nada. E há para aí muita coluna de opinião a precisar de ser reescrita pelos seus autores.