[...]
Li, mas certamente não percebi. Transcrevo com esperança que alguém ajude. A primeira parte é fácil: Pedro Lains acha injustificados os elogios ao acerto da previsão (e consequente posição política) isolada de Ferreira Leite sobre as grande "obras públicas".
A perplexidade veio depois quando li a fundamentação da frase de abertura: É que, segundo Lains, era fácil acertar (as palavras exactas: «se alguém disser, com o céu carregado de nuvens pretas, que vai chover, terá facilmente razão»). Ora, é confuso para o leitor modesto que Pedro Lains escreva isto quando, debaixo do mesmo exacto céu, falhou o penalty.
Mas, se a perplexidade já era grande, o que pensar do grand finale do post de Lains onde afirma que «Leite pode ser criticada pelas suas declarações sobre como a portuguesa funciona.» Então afinal estava errada ?
Não posso mesmo ter percebido, porque se a minha interpretação estivesse correcta, Lains teria percorrido o caminho para uma grosseira desonestidade intelectual deixando demasiadas pistas do logro à mostra, o que não é natural. Mas enfim... Quem sabe ? O que não falta por aí é arrojo. Como, por exemplo, os 51 magníficos que, debaixo de um céu negro e já molhados pelas primeiras pingas, se atreveram a apostar a sua credibilidade no vaticínio de que não iria chover.
A perplexidade veio depois quando li a fundamentação da frase de abertura: É que, segundo Lains, era fácil acertar (as palavras exactas: «se alguém disser, com o céu carregado de nuvens pretas, que vai chover, terá facilmente razão»). Ora, é confuso para o leitor modesto que Pedro Lains escreva isto quando, debaixo do mesmo exacto céu, falhou o penalty.
Mas, se a perplexidade já era grande, o que pensar do grand finale do post de Lains onde afirma que «Leite pode ser criticada pelas suas declarações sobre como a portuguesa funciona.» Então afinal estava errada ?
Não posso mesmo ter percebido, porque se a minha interpretação estivesse correcta, Lains teria percorrido o caminho para uma grosseira desonestidade intelectual deixando demasiadas pistas do logro à mostra, o que não é natural. Mas enfim... Quem sabe ? O que não falta por aí é arrojo. Como, por exemplo, os 51 magníficos que, debaixo de um céu negro e já molhados pelas primeiras pingas, se atreveram a apostar a sua credibilidade no vaticínio de que não iria chover.