Diz o Sol desta semana que estive no lançamento do livro de Mário Crespo. Gostva de dizer que é falso, não fui a lançamento nenhum, não tinha provlema em ir ou não ir mas, na verdade, não fui.
Aproveito para botar a minha assinatura em baixo do post que o Duarte Lino escreveu aqui. Não tenho simpatia pela deriva socrática do João Galamba, não me parece meritório que tivesse feito um blog de apoio oficioso ao PS sem o assumir com clareza (nomeadamente, o facto de ter sido uma espécie de pivô da informação governamenral), deixando algumas pessoas que lá colaboraram com independência na obrigação de justificar que escreveram sem obedecer a agendas partidárias (no Pulo do Lobo, que coordenei, isso não aconteceu, nem eu deixaria que acontecesse). Dito isto, acho uma ignomínia a notícia do Correio da Manhã da semana passada sobre os ajustes directos. Não vejo ali qualquer interesse jornalístico . O governo contratou Galamba para trabalhar com motivo legítimo? Não vejo problema. E é deplorável a forma como foi redigida e apresentada, sem qualquer ângulo plausível que comprometesse o deputado. Pelo meio, ainda expuseram detalhes da vida privada de João Glaamba, com insinuações baratas e absurdas.
Defendo uma imprensa "robusta" no escrutínio da actividade política, em nome do interesse público e da formação da opinião pública. Mas no estado em que anda a política e a justiça, é bom que os jornais sejam escrupulosos e responsáveis no respeito pelo interesse público do seu direito a informar, se não quiserem ser atingidos pela mesma borrasca de desconfiança que mina os outros poderes.